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Olá, pessoas. Tudo bem?

Vou começar com uma historinha

No final de Junho, quando eu decidi parar de trabalhar com jogos de mobile para voltar a focar em jogos de PC (tinha passado quase 3 anos nessa área), um amigo meu me chamou para conversar com o Diego (vulgo CEO da INSANE) sobre o Profane. Eu já tinha trabalhado em um outro MMO anos atrás (Taikodom) e já trabalhava como game designer havia quase 20 anos. O Diego estava conversando com vários game designers para avaliar melhorias para o jogo, o tipo de perfil de pessoas para trabalhar no projeto, etc.

Conversa vai, conversa vem, ele me fez a seguinte pergunta:
"Hoje no jogo temos um problema com griefers. Os novatos spawnam na cidade inicial e são mortos por PKs veteranos esperando nas redondezas. Acontece muito, e isso afasta jogadores. Qual seria sua solução pra isso?"

Já te digo logo de cara que 90% ou mais dos GDs de hoje responderiam algo como criar um server PvE, uma ilha de newbies onde o PvP é impossível, etc. O tal MMO em que eu trabalhei, por exemplo, tinha a área inicial com proteção anti-PvP: era impossível causar dano em outros jogadores.

Eu respondi com uma pergunta:
"O que os jogadores têm pra fazer no jogo hoje?"

Entendam: o problema principal do Profane hoje não é ser full loot, ser full pvp ou ser sandbox.

O problema é a falta do que fazer, é a falta de objetivo.

Enquanto não existir mais o que fazer, a sensação de quem não gosta de PvP, ou de quem até gosta, mas está cansado de ser gankeado ou morto de surpresa, é de que o problema é o PvP irrestrito.

Como já mencionaram aqui, na verdade incluímos muito conteúdo PvE no jogo, com bosses, "dungeons abertas", locais de exploração, etc. O que entra de PvP tem sido indireto: o controle de áreas de minérios raros, o acesso a um conteúdo PvE, etc. Mas ainda é só o comecinho.

É uma decisão de negócio e de design que só existirá um server no jogo. A principal razão é exatamente aquela que alguns acreditam necessitar de um server PvE: com um único server, teremos uma única história.

Entenda: eu sou escritor e sou apaixonado por jogos com narrativa. Sou do tipo que ama jogos da Bioware, da Obsidian e da Quantic Dream, mas também amo os da Bethesda, que contam uma história de um jeito totalmente diferente. E é essa a grande questão.

MMOs não foram feitos para se contar uma história como em um single-player. Foram feitos para se contar história colaborativas. Nosso papel como devs do jogo é apresentar a vocês o mundo e as ferramentas para que vocês criem suas próprias história. Você erguerão seus próprios impérios, criaram suas rotas comerciais, se aventurarão com os amigos por terras inexploradas atrás de tesouros desconhecidos, deixaram suas marcas no mundo.

Essas histórias são muito mais importantes e valiosas do que qualquer história que eu possa escrever para vocês, porque ela será única e sua. E é por isso que o plano é termos um único servidor.

Agora, como também já mencionaram aqui e ali, o plano é que o jogo direcione vocês jogadores com base nos seus gostos pessoais. Hoje o Profane é MINÚSCULO. Acreditem. Ele é bem pequeno (relativamente falando), e isso significa que é fácil ir e vir de um lado pro outro, de matar sem medo de morrer, porque você volta facilmente.

Isso vai mudar. Mas é um processo que leva um tempinho.

O que eu imagino hoje é que existirão no jogo regiões com um foco maior em um tipo de experiência, e isso fará com que os jogadores acabem se distribuindo mais pelo jogo. E não é só uma questão de PvP vs PvE, porque o leque é muito mais abrangente. Como exemplo de regiões (que podem ou não ser o equivalente a um continente de hoje), eu consigo imaginar:

• Regiões focada em GvG: guildas guerrerando por conquista de território e controle de pontos estratégicos;
• Regiões focadas em party PvP: grupos pequenos de jogadores competindo por recursos importantes;
• Regiões focadas em PvP solo: arenas, desafios como dungeons competitivas;
• Regiões focadas em GvE: guildas trabalhando para derrotas poderosos inimigos ou apoiar uma facção NPC como Portus;
• Regiões focadas em Party PvE: parties entrando em dungeons, enfrentando invasões de gnolls e afins em busca de tesouros
• Regiões focadas em PvE solo: Jogadores sozinhos ou em pequenos grupos explorando o mundo em busca de desafios, conhecimento e experiência.

Nenhuma dessas regiões vai ser exclusiva de uma coisa. Pode ser que uma região GvG tenha hordas de gnolls ou mesmo uma dungeon aqui e ali, mas o foco ajudará a direcionar os jogadores.

Mas, para chegar aí, precisamos trabalhar mais. Não só na criação de conteúdo novo, mas também em refazer algumas coisas que permitam criar conteúdo (seja inimigos, itens, ilhas, etc) com mais velocidade e eficiência.

É a questão de ajustar as fundações para construir um prédio de 100 andares.

Vamos chegar lá. Mas MMOs não se constróem da noite pro dia, especialmente no Brasil. Acredite em mim. Já é meu seguindo

Por isso, peço a paciência de vocês, e que vocês continuem com essa empolgação com o futuro do jogo.

Existirão áreas onde PvP é proibido? Não
Existirão servers não-PvP? Não
O jogo continuará sendo do jeito que é hoje? Com certeza não.

O maior problema hoje é que o jogo não está pronto. Existem alguns elementos básicos, mas muito ainda precisa mudar ou melhorar, como comportamento de IA, balanceamento, level design e, resumidamente, ter o que fazer se não PvP.

O que eu posso prometer é que no futuro será possível jogadores passarem um bom tempo com seu foco em PvE se assim quiserem. Sempre existirá risco de PvP, mas elementos do jogo permitirão que um jogador ou grupo de jogadores se divirtam do seu jeito dentro do mesmo mundo.

Mas isso ainda vai levar um tempinho, então tenham paciência

Oi, pessoas! Esses primeiros dias eu tenho ficado em reuniões de planejamento o dia inteiro, então não devo conseguir acompanhar o forum tão bem, mas vou tentar comentar aqui, beleza? Não se preocupem se eu demorar a responder, pq, no final das contas, é melhor pra todo mundo que essas reuniões estejam acontecendo

Boas ideias por aqui, como sempre! Vou aproveitar, então, para contar algumas das coisas que rolaram/estão rolando na Insane nessa área, para explicar como algumas se encaixam com o planejamento.

O Craft será reformulado como parte do que estamos chamando de "Sistema de Economia" (que começou nesse update com a mudança no sistema de coleta, distribuição dos minérios, etc). Essa mudança vai acontecer em passos, e alguns deles ainda estão em aberto, porque preferimos testar as possibilidades primeiro.

Uma das mudanças (na verdade já era pensado, mas não implementado na prática) é que receitas serão algo que você precisa aprender. Até existirão algumas destravadas pela progressão em Blacksmith, Carpentry, etc, mas você precisará encontrar/comprar/pesquisar para descobrir novas receitas. Por exemplo, pode ser que as melhores armaduras de couro só existam em Portus, por ser uma região de navios e marinheiros. Por isso você precisaria comprar a receita de um vendor lá, ou dropá-la de um inimigo da região, etc.

Outra mudança pensada (mas não 100% fechada ainda) é que você ganha menos XP cada vez que faz o mesmo item. Ou seja, não adianta fazer um milhão de bancos de madeira, porque eventualmente não vai valer tanto à pena. A razão dessa ideia é não só incentivar o uso de novas receitas, mas reduzir a quantidade de "lixo" espalhado pelo jogo, o que era um problema sério em MMOs sandbox como o Ultima Online, onde você esbarrava nas ruas com trocentas calças e caixas de quem estava treinando suas proficiências. De qualquer forma, pra isso funcionar, precisamos de muitas receitas, então ainda estamos avaliando a ideia.

Digo essas duas coisas para explicar um dos porquês de que TALVEZ a ideia de poder craftar um item sem ter a receita não se encaixe exatamente na direção em que estamos indo. Mas existe uma outra ideia (ainda bem embrionária) para uma forma de fazer "engenharia reversa", no sentido de que, se você destruir 1 ou x itens de um tipo, pode aprender a fazer sua receita. Isso funcionaria também para itens mágicos. Por exemplo, desmantelar algumas Gnoll Rippers para aprender a receita de como fazê-la. Mas ainda não tivemos tempo de pensar nessa mecânica com calma, já que era seria a introdução de RNG (chance ou rolagem de dado, para quem desconhece a sigla), que hoje não existe em lugar algum do uso de proficiência e, portanto, seria uma mudança de paradigma. Existe, sim, chance de drop de um tipo de material, mas não de sucesso de uma ação. Nesse sentido eu prefiro realmente pensar com calma como o todo se alinha ao resto do jogo. Fico aberto a sugestões, mas não será algo que devemos mexer no momento.

Isso do RNG também citei para responder o que alguns sugeriram sobre o uso de chance. Já tivemos algumas conversar na Insane sobre itens poderem ter qualidade/atributos diferente. O porquê dessa qualidade, novamente, está em aberto. Uma alternativa é quais os materiais que você usa, como era o caso em Star Wars Galaxies e alguns outros MMOs: Usando Ixenite de qualidade inferior produz armaduras piores. Isso gera uma quantidade enorme de itens, mas aumenta em muito a complexidade do gathering e do craft. Pelo lado bom, também aumenta o valor de um bom explorador, de um bom gatherer e de um bom crafter.

Pode ser que a qualidade influenciado pelas mesas/ferramentas do craft usadas. (já temos documentado o uso de ferramentas e mesas de craft para permitir a produção de um item X. Por exemplo, só se faz plate armor se vc estiver usando uma bigorna). Isso pode ajudar a incentivar os crafter dedicado também.

Outras alternativas seriam, novamente, o RNG. Pelo mesmo motivo de acima eu tenho um pouco de dúvida se seria o ideal, mas ainda é algo em aberto. Muitos jogos que monetizam pela venda de itens usam isso: você tem x% de chance de ter sucesso, mas, se usar esse item mágico aqui (que é raro, mas pode ser comprado por dinheiro de verdade), a chance aumenta. Só que isso é um passo bem forte na direção do pay2win, e eu prefiro evitar

Quanto à preocupação sobre itens melhores em um ambiente FullLoot, eu não tenho tantos problemas com isso. Hoje o jogo já tem girado muito em torno dos itens dropados de bosses, então na prática o "problema" já existe.

Também tenho documentado uma mecânica/proficiência de Enchanting relacionada a melhorias temporárias e permanentes em itens. De novo, não está totalmente fechada e nem sei quando entraria no jogo (se entrar), mas já é um assunto discutido por aqui na Insane. Inclusive poderia ser uma das soluções para o excesso de itens "lixo", com a destruição de itens comuns para gerar "energia consumível" para encantar itens. Então, sim, temos algumas ideias nessa área, só não temos nada fechado de específico.

Por último, sobre preferir materiais caindo ao invés de itens prontos. Apesar de que existem casos em que o item cair inteiro faz sentido (os Corrupted Golems usam as peças de armaduras que caem deles. Elas encolhem na morte), eu prefiro o caminho dos ingredientes para produzir algo. Mas é uma ideia que eu estou querendo validar no jogo, e já entrou como elemento nesse update. Não sei se todo mundo já descobriu isso, então não vou dar spoilers. Um exemplo de algo que eu gostaria de rever, pegando um exemplo dado aqui, é o Thornvine Bow. E se, ao invés de cair raramente de uma Maneater, a planta dropasse os ingredientes para fazer o arco, que precisa de uma receita muito difícil de achar?

Bom, são ideias. Continuem mandando as suas que ajudará sempre a saber em que direção vale testar novas mecânicas.

Primeiramente, vocês são muito dramáticos

Não precisa de "apelo". O jogo está em alfa e balanceamento é assim mesmo: fazemos testes internos para encontrar um valor inicial, depois vamos ajustando conforme os jogadores jogam na prática. Quando vocês sentirem esse tipo de coisa, é só passar a informação para um de nós que reveremos.

A primeira questão era testar se vocês usariam só a Flint Arrow ou usariam as outras, e, segundo, se Bodkin e Broadhead estavam balanceadas em relação uma a outra. Contra alguém sem armadura, por exemplo, Broadhead tende a ser melhor do que Bodkin.

Agora, plot twist, o caso das flechas em particular é bem curioso: os valores de dano NÃO mudaram.

Tiramos 10 de dano dos arcos e colocamos entre 0 e 10 nas flechas. Ou seja, os mesmos valores.

O que estamos checando agora é se outras mudanças no jogo tiveram impacto grande nesse aspecto do dano das flechas. É possível que tenha sido simplesmente porque a Bodkin tem penetration alto e, usado com o Recurved Bow (+50% de crítico), o resultado final na prática seja muito maior do que os testes mostraram. Mas pode ser bug também.

Estou nesse exato momento fazendo testes com isso. Podem deixar que nada é final em relação ao balanceamento.

Os mobs hoje do jeito que estão no jogo não conseguem identificar que alguém está invisível ou escondido, infelizmente.

Temos planos de fazer algo com furtividade no futuro, mas envolve refazer algumas coisas de como funciona a IA hoje, então ainda não sabemos quando/como/se entraria. Mas gosto da ideia de fazer o nome sumir e se esconder no mato.

Olá!

Não é exatamente questão de prioridade (mas é). Só que é um pouco mais complicado do que só integrar um personagem feminino. Explico:

O sistema de modelo de personagem atual (animação, carregar armas e armaduras, pulo, etc) tem diversos problemas, pois foi originalmente feito apenas para testes na primeira fase do alpha. Com base nos resultados, o time de animação passou os últimos meses pesquisando um sistema melhor e mais expansivo, e, há algumas semanas, começou a refazer o sistema do zero.

Não fazia sentido criar um modelo feminino agora, da mesma forma que não faz sentido fazer muitas novas animações que não fossem apenas ajustes do que já existisse, já que tudo teria de ser jogado fora quando o novo sistema estivesse pronto.

Como existem várias outras coisas para serem feitas pelo time de animação, o processo de criar o novo sistema foi menos prioritário (mas nunca parou). Só levou mais tempo do que esperávamos.

Quando o novo sistema estiver terminado (supostamente ainda esse ano), vamos poder fazer o modelo feminino (e várias novas animações). Mas isso só entrará no jogo no ano que vem.

Oi, Noura! Tudo bom?
Vou responder em três partes esse seu post, beleza?

1. Nada mudou em 5 meses:
   Na verdade mudou MUITO, mas ainda em termos de infraestrutura. A principal mudança foi que a equipe trabalhando no Profane triplicou nesses 5 meses, inclusive com cargos novos que antes eram só uma pequena parte do trabalho de outras pessoas, como game design, QA, tech art e comunidade. Inclusive, oi! Sou o game designer em questão. Prazer em te conhecer. Isso significa que existem mais cabeças pensando e fazendo, inclusive com especializações que eram bem necessárias no jogo (oi de novo!).
   Entrei há 2 meses com o papel de entender a visão do jogo, o que existe hoje e o que é tecnicamente possível, e estou desde então trabalhando para ajudar a chegar no objetivo final do jogo.

2. Jogadores só querem Templos e Habilidades Elementais e a Insane perdeu o foco:
   Não é bem assim. O objetivo continua sendo o mesmo: templos e habilidades elementais, mas, para chegar lá de uma forma que funcione, outras coisas precisam ser resolvidas na base. É como construir um prédio com fundações de bambu, pra usar as palavras que foram usadas esses dias aqui em uma reunião.
   Vimos que existem algumas coisas que precisam ser ajustadas antes. Por exemplo, como eu estava explicando ontem no Discord, hoje temos um time pesquisando soluções para criar mais Habilidades (o sistema atual não permite criar mais do que já existe de magias) e outro pesquisando como criar continentes de forma mais eficiente, tanto para aguentar mais jogadores simultâneos como para que produzir novos continentes (e novos continentes MELHORES) seja viável o quanto antes.
   Conversei algumas vezes no Discord com jogadores e também em duas Lives para entender a visão e expectativa de quem já joga, e com base nisso comecei a montar alguns planos de ação para ajustar essa fundação. MMOs são bichos bem complicados de se desenvolver, e não só em termos de código, mas também em design, planejamento e balanceamento. Hoje existe muita coisa que precisa ser ajustada nessa base para que todo o resto seja viável.
   Nisso posso te garantir que muita mudança já está acontecendo, mas ela ainda não chegou no jogador. Mas vai assim que for viável implementar e testar.

3. Queremos um Roadmap:
   Sim! Concordo! Mas os dois pontos anteriores significam que estamos em um momento de transição. Tanto os novos membros do time quanto as novas possibilidades significam que poderemos fazer coisas que antes eram impossíveis ou muito custosas... Ou não! O resultado dessas pesquisas em andamento podem fazer uma diferença enorme para os próximos meses. Por exemplo, o próximo update depois do que estamos produzindo agora teria um foco X, mas percebemos que seria muito melhor empurrá-lo para depois, para que pudéssemos adiantar o update seguinte, que terá um impacto muito maior no jogo e permitirá montar essas fundações mais firmes que precisamos. Se tivéssemos apresentado esse roadmap antes teríamos provocado algumas frustrações na comunidade quando precisássemos mudar para algo melhor.
   Vamos apresentar um roadmap pra vocês? Com certeza. A Frávia cobra do Diego o tempo todo. Mas estamos esperando os resultados dessa pesquisa e desenvolvimento acontecendo agora para podermos ter certeza do que poderemos entregar nos próximos meses. E isso ainda deve levar algumas semanas.
   O plano é, sim, apresentar mais do jogo, primeiro como conceitos e ideias, e depois como jogo testável. Mas precisamos arrumar a casa antes de convidá-los, entende?
   Estamos conversando aqui sobre como apresentar para vocês (o primeiro passo são os posts atualmente aparecendo no Facebook falando mais sobre o que entrará no jogo), e pretendemos ter mais o que dizer e mostrar em breve.

@ikewback , como disse o @XuMyn, os nomes de pacotes são só nomes de pacotes. Se não teríamos vários reis sem reino andando por aí

Mas existirão formas de conseguir vários títulos, inclusive o de rei. Você só vai precisar conquistá-lo... e, quem sabe, mantê-lo

Sobre o título no Forum, @H1D2K1 , é uma boa ideia, mas o sistema atual do Forum não ajuda muito, especialmente com a validação de quem é fundador mesmo, então a ideia está guardada, mas não tem como ser implementada agora.

@hohenheim @keakea

Perguntei sobre raças no Discord mais para ter uma ideia do que os fundadores esperavam, porque houve um post de Facebook de antes de eu entrar na Insane que perguntava a mesma coisa. Queria entender o ponto de vista dos jogadores.

Não fechamos sobre raças ainda. Por enquanto estamos considerando que o mundo é mais "pé no chão" do que alguns mundos mais fantásticos, pelo menos no sentido de raças (inclusive pela referência no UO). O que isso quer dizer? Veremos na hora certa. Ou seja, no momento, podem existir raças, pode ser que sejam só estética, etc.

Quanto a o que é o fundador, eu tenho uma ideia de inserir o contexto na Lore do jogo e, com base nisso, revermos as skins. Uma skin de raça me parece coisa demais, visto que teria impacto enorme em Lore e que nem todo fundador iria necessariamente querer usar. De qualquer forma, isso fica mais para a frente quando voltarmos a trabalhar em Skins, exatamente para que a Skin de Fundador não fiquei obsoleta e sem graça.

Sobre quantidades, isso pode (e deve) mudar bastante ao longo do Alfa (e Beta).

O funcionamento de bandeiras e casas é uma preocupação que eu tenho e que vez ou outra eu converso com o Diego. Estamos montando uma proposta inicial que ajusta (mas não tira) a bandeira como está, mas ainda resolve alguns problemas, como o jogador precisar voltar com muita frequência para o jogo para consertar escudos, e o fato de que quase sempre o conflito é assíncrono (ou seja, quando o dono está fora, o inimigo ataca. Quando o dono entra para reparar, o inimigo está fora).

Mas ainda não acho que seja a solução ideal e queremos chegar lá eventualmente.

O que me preocupa um pouco com a ideia do app é o risco de nenhuma casa jamais ser destruída a não ser que o jogador abandone o jogo. Sei que depende de mil variáveis, mas é algo que precisariamos analisar com calma.

Eu pessoalmente ainda acho que a mecânica de bandeira como está não é o ideal, mas vamos ver como esse ajuste que estamos pensando aqui afetaria o jogo (e a vida de vocês) e, com base no feedback, ajustamos o que precisar.

Assim que tiver algo mais fechadinho eu posto por aqui para coletar o feedback de vocês.

@Zadracys Na verdade nós já precisamos pensar na bandeira para casas separadas junto com o sistema de cidades de jogadores, e é isso que estamos fazendo agora.

Mas, como no caso de tudo mais do jogo, sendo Alfa, é de esperar que tudo que entre possa ser mudado ao longo do Alfa e Beta. Ou seja, muito provavelmente teremos uma nova versão do funcionamento da bandeira e das casas junto ou pouco antes da primeira versão da cidade de jogador (que muito provavelmente não será a versão final com templo e skills elementais).

Precisamos testar com vocês as mecânicas em separado e em partes para ter certeza de cada passo antes de investir tempo demais em algo muito complexo que pode não funcionar na prática, mas lembrando que todas elas se interconectam para que uma mudança não quebre o resto do jogo.

Ficamos todos muito felizes com as reações de vocês encontrando os novos bosses!

@mateusb13 , boas ideias. E temos outro tipo de debuff em um dos bosses. Acho que vocês ainda não descobriram isso

Ainda precisamos ajustar muita coisa na base do jogo para podermos ter bosses mais afinados com novas mecânicas e a ideia da tríade. Esse update viu os primeiros passos desse ajuste com as mudanças das proficiências de combate e a reformulação dos minérios (onde encontrá-los, sua função, etc). Inclusive acho que vocês ainda nem se tocaram de algumas dessas mudanças

Mas teremos mais mudanças pela frente! Ano que vem nós conversamos sobre isso

Oi, @ABENTHY_

Esse sistema vai existir no jogo. Fizemos alguns testes com essa ideia, mas decidimos deixar para uma outra atualização já que já estávamos com as mãos cheias.

Ano que vem, quando voltarmos do recesso, vamos sentar para reavaliar quais mecânicas entram e quando, e títulos será um dos tópicos.

Até lá!

Gostei dessas viagens aí.

Como já disseram, o Diego tinha já uma ideia de algo relacionado a defender os templos e muralhas, e até já rolaram papos sobre skin de "território controlado", cidade de player, etc, mas gostei dessa sacada de dominar uma dungeon e afins. Bate com uma ideia que andei conversando aqui recentemente.

Vou anotar aqui pra ver a viabilidade

@DRAGON @mateusb13 @Ahrianna
O que eu pensei foi exatamente algo que vc crafta e coloca no chão, e podendo ter vários efeitos (dano, stun, paralyze, poison, etc)

Quem crafta (se é a proficiência de Tinkering ou uma nova) ainda estamos conversando. Teria também uma para desarmá-las (Disarm Traps? Mecanismos?) e talvez outra que ajudasse a percebê-las (talvez Perception, que também seria usada para outras coisas como perceber alguém se esgueirando?).

É bom saber que vocês gostam da ideia e querem ver esse tipo de coisa no jogo. Já me diz que vale a pena puxar esse tipo de coisa para cima na lista de prioridade. Claro que existem outras dependências (custo de produção de vários itens, desenvolvimento e balanceamento das proficiências relacionadas, etc), mas já vou deixar separado para discutir com o time.

@Ahrianna, quanto à spike walls, eu acho que essa se encaixaria em Architecture, que é uma Proficiência que ainda tem muito pouco o que fazer hoje. Mas muros é uma questão que ainda estamos discutindo como fazer no jogo. Não sei se rolaria junto com as Traps, mas é com certeza o tipo de coisa em que estamos de olho.

Ambos são papos que já rolaram aqui na Insane, mas, por enquanto, não vamos fazer isso. É mais uma questão de foco, e não que não gostemos da ideia.

Queremos fechar algumas coisas da base do jogo antes de começar a popular as cidades com NPCs e ajustar algumas questões do level design e arte das cidades, já que algumas mudanças ou inclusões no jogo poderiam "quebrar" o jeito que a cidade funciona hoje.

Por exemplo, hoje é possível chegar em cima de algumas casas pulando. Vai continuar assim no futuro? Vai existir uma proficiência para isso? Como ainda não temos certeza sobre esses elementos, preferimos deixar esses ajustes de casas na cidade para depois.

Mas a ideia é bem interessante! E é bom saber que existe interesse.
Anotada

O Pimba quer muito uma proficiência de escalada, e já conversamos sobre isso aqui.

Só que o jogo hoje não foi feito para essa proficiência existir, então seria preciso mudar muita coisa para fazer sentido (montanhas, casas, etc).

Ainda está na lista de possibilidades, mas não é algo imediato. "Quando" depende também de uma das pesquisas rolando aqui na Insane agora, que pode (ou não) mudar o jeito que montamos continentes.

Ah, e Stealth + Perception também são assuntos rolando aqui. Só quero primeiro firmar as bases do jogo (combate, skills elementais, comportamento de IA) antes de passarmos pra essa direção. Mobs, por exemplo, deveriam ser afetados por Stealth tb. Hoje não temos suporte pra isso.

Algo assim já surgiu em discussões aqui na Insane. O (já extinto) Warhammer Online tinha algo parecido. Quando mais daquele inimigo você matava, mais dados sobre ele era liberados no seu bestiário.

Num passo antes disso, estou detalhando mais a história dos monstros que já temos, mas é um processo lento por não ser prioridade. Hoje, por exemplo, já tenho boa parte dos gnolls descrito (de onde vem, qual a cultura, etc). Precisaria desse tipo de conteúdo pra entrar no jogo.

Só que temos bem poucos monstros/inimigos no jogo hoje, então não faz tanto sentido (ainda) ter essa mecânica. Mas, sim, é uma boa ideia pra termos no jogo!

Estamos fazendo vários testes aqui, tanto de aumentar os continentes que já existem, aumentar as distâncias do terreno para o handover e incluir novos "continentes" entre os 3 atuais. Uma mudança VAI acontecer nos próximos meses, mas ainda não fechamos qual e como.

Agora, existe em paralelo um outro estudo com foco em tecnologia para tornar tudo bem maior, inclusive considerando a entrada de jogadores no Beta e lançamento. Essa outra etapa é mais a longo prazo.

Mas, sim. Concordamos com você, @Hohenheim . O jogo está minúsculo. Em parte isso tem a ver com a velocidade do jogador e a falta de conteúdo no meio do caminho. Skyrim, por exemplo, tem mais ou menos o mesmo tamanho de um dos nossos continentes, acredite se quiser. Mas é feito de um jeito específico para fazer sentir muito maior (inclusive reduzindo drasticamente a velocidade de caminhada).

Pode deixar que estamos de olho nisso e será resolvido no momento oportuno.